Na Associação GOROM, adoramos ver como nossos ex-alunos do SEED continuam a explorar o mundo e conectar suas jornadas com a missão do programa. Hoje compartilhamos as palavras de uma ex-aluna do SEED 2024 da Universidad de los Andes (Colômbia), Maria Alejandra Jimenez Castellanos, que recentemente visitou São Paulo e refletiu sobre sua experiência no bairro japonês da Liberdade. Aqui está sua história em suas próprias palavras.


Maria Alejandra: “De 18 a 25 de agosto, tive a oportunidade de participar do EAGxSão Paulo, um evento destinado a jovens líderes que trabalham ou planejam suas carreiras em áreas como pobreza e desenvolvimento global, saúde global, bem-estar animal e riscos existenciais (IA, biossegurança, ameaças nucleares e eventos climáticos extremos).”

A conferência ocorreu no bairro japonês da Liberdade, onde também me hospedei. Foi uma experiência fascinante, não apenas porque pude explorar a quinta cidade mais populosa do mundo, mas também porque descobri um lugar profundamente conectado à minha própria trajetória acadêmica e profissional. A Liberdade é o lar da maior comunidade de imigrantes japoneses no Brasil e foi o bairro que inspirou meu projeto durante o Programa Seed 2024, no qual trabalhamos para introduzir vinhos japoneses em restaurantes e supermercados locais.”

Além de apreciar novamente os pratos tradicionais e passear por supermercados repletos de doces japoneses, mergulhei na história da migração japonesa para o Brasil. Visitei o Museu Paulista, onde aprendi sobre os primeiros capítulos dessa migração, e a Casa do Japão, que estava realizando uma exposição sobre casas pré-fabricadas no Japão, além de seções sobre tatames, os guindastes de Hiroshima e sua mensagem global de paz. Por fim, explorei o Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil, um espaço que documenta como as comunidades japonesas se espalharam pelas províncias, suas contribuições culturais e econômicas e seu papel na formação da sociedade brasileira contemporânea.”
“Essa experiência me permitiu não apenas conectar meus interesses acadêmicos com a história viva da migração japonesa, mas também refletir sobre a importância dos laços culturais que transformam cidades inteiras e enriquecem as maneiras como habitamos o mundo.”
